Chocolate diet, ao leite, branco, meio amargo... São tantos tipos que fica impossível resistir. O Bem Estar desta quarta-feira (21) mostrou os benefícios do consumo do chocolate e os malefícios causados pelo excesso.
Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, não há problema em consumir chocolate diariamente, desde que seja em pequena quantidade. Ele recomenda um chocolate de 13 gramas ou um com poucas calorias e, nessa quantidade, o doce pode fazer bem para o coração e para a saúde.
Estudos mostram que os chocolates amargos (meio amargo e com 70% ou 90% de cacau) ajudam a prevenir doenças cardiovasculares. Porém, para isso acontecer, os voluntários dos estudos tiveram que consumir diariamente cerca de 30 a 100 gramas de chocolate amargo por 20 anos.
Para o cardiologista Daniel Magnoni, com a chegada da Páscoa, o chocolate está liberado, mas no dia a dia é melhor se controlar porque com o prazer, vêm também as calorias. O chocolate é rico em gordura saturada, açúcar e cacau, substâncias que podem trazer benefícios, mas que também oferecem efeitos nocivos, como obesidade e aumento da glicemia. E, ao contrário do que muitas pessoas pensam, consumir chocolate não dá espinhas nem enxaqueca.
Segundo o presidente do Instituto Cabruca e da Câmara Setorial do Cacau, Durval Libânio, o consumidor tem que ficar atento ao rótulo dos produtos para saber a concentração de cacau e se há adição de leite, açúcar e outros ingredientes.
Para ser considerado chocolate, o produto deve conter no mínimo 25% de cacau. De acordo com a Anvisa, o produto pode apresentar recheio, cobertura, formato e consistência variados. Mas muitos produtos vendidos hoje não contêm este teor e são vendidos como “barra sabor chocolate”.
O que os consumidores não sabem é que o chocolate diet é mais calórico do que o chocolate ao leite. Apesar de não ter açúcar, o diet tem mais gordura. No chocolate ao leite, quanto mais leite na composição, maior a quantidade de gordura saturada.
Os chocolates meio amargos costumam ser menos calóricos porque têm menos açúcar, leite e gordura. Mas, de acordo com o cardiologista Daniel Magnoni, a quantidade destes ingredientes varia muito, então antes de escolher o meio amargo, preste atenção no rótulo para saber quantas calorias ele tem.
Considerados funcionais, os produtos com 70% e 90% de cacau têm alto teor de antioxidantes e podem proteger contra doenças do coração. Existem ainda os chocolates brancos, à base de soja, de alfarroba, entre outros. Segundo Durval Libânio, quanto mais doce o chocolate, menor a quantidade de massa de cacau em sua formulação. O chocolate branco, por exemplo, não possui massa de cacau em sua composição e não traz benefícios à saúde.
Por ser vegetal, a gordura da manteiga de cacau não contém colesterol e o porcentual de gordura saturada e insaturada em sua constituição está dentro das recomendações estabelecidas pela Associação Americana de Cardiologia (AHA).
Manteiga de cacau: obtida das sementes da fruta, é uma gordura vegetal que contém antioxidantes. Esses antioxidantes combatem os radicais livres, responsáveis pelo entupimento das artérias. Além disso, a manteiga de cacau é rica em ácidos graxos saturados e insaturados, que servem para diminuir o colesterol total e os triglicerídeos e aumentar o colesterol bom (HDL).
Polifenois: são substâncias químicas presentes no chocolate e são antioxidantes e vasodilatadoras, que ajudam na redução da arteriosclerose.
Alcaloides (cafeína e teobromina): são substâncias que estimulam o sistema nervoso, melhoram a concentração e proporcionam energia. Na Inglaterra, médicos usam o chocolate para tratar pacientes com Alzheimer. Segundo o cardiologista Daniel Magnoni, no Brasil o chocolate não é usado para tratar a doença.
Flavonoide: essa substância presente na semente do cacau age como protetor cardiovascular. O flavonoide diminui a incidência e o desenvolvimento da arteriosclerose, endurecimento e espessamento da parede das artérias. Ela funciona como um filtro sangüíneo, que ajuda na redução da formação de placas de gordura e estimula os receptores do fígado na captação do colesterol ruim (LDL), transformando-o em substâncias benéficas para o bom funcionamento do coração.
Vicia?
A média anual de consumo dos brasileiros é de 2,2kg de chocolate por pessoa. Existem os “chocólatras”, aquelas pessoas que possuem obsessão ao chocolate. Mas o chocolate não vicia. Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, algumas pessoas têm uma fissura pelo doce que pode ser comparada ao vício, mas jamais com dependência química.
A média anual de consumo dos brasileiros é de 2,2kg de chocolate por pessoa. Existem os “chocólatras”, aquelas pessoas que possuem obsessão ao chocolate. Mas o chocolate não vicia. Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, algumas pessoas têm uma fissura pelo doce que pode ser comparada ao vício, mas jamais com dependência química.
Segundo o cardiologista Daniel Magnoni, pessoas que sofrem de gastrite ou possuem pré-disposição para a doença devem evitar o consumo excessivo de chocolate. Além do aumento de peso, o consumo excessivo pode provocar taquicardia leve, já que possui uma substância conhecida como xantinas, um estimulante alcaloide do mesmo grupo da cafeína.
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