Seguidoras

Quem sou eu

Minha foto
SAO JOSE DOS CAMPOS, SAO PAULO, Brazil
Um ser em transformação.

sábado, 5 de maio de 2012

Dicas Para Começar a Correr II



O QUE CALÇAR 

Um bom par de tênis é muito importante para lhe garantir uma boa corrida livre de lesões. Os tênis especiais para corrida absorvem o choque das passadas e ainda estabilizam seus pés no solo. 

Os melhores tênis para corrida são aqueles com sistema de amortecimento de impacto, sistema antitorção e no caso de indivíduos com desvios podais (desvios posturais dos pés), tênis com regulagem de pisada. 

Um bom tênis deve: ser flexível, ter uma sola grossa, um acolchoamento para o calcanhar para o tendão de Aquiles, a sola deve ser mais larga que à parte de cima, ser confortável com bastante espaço dentro dele e ainda mais alto na parte de traz. 

COMO SE HIDRATAR (O QUE TOMAR ANTES, DURANTE E DEPOIS DA CORRIDA)

A melhor bebida que existe para reposição de líquidos perdidos durante os exercícios é a água. Porém se o exercício for de longa duração ou ainda se for de longa duração realizado em períodos de calor forte, deve-se fazer uso de bebidas energéticas especializadas como gatorade® ou sport drink®, para fazer a reposição de líquidos e eletrólitos perdidos através do suor. 

PAPEL DOS CARBOIDRATOS 

Os atletas que treinam para exercício de endurance tipo corrida de longa distância experimentam um tipo de fadiga crônica, no qual os dias sucessivos de treinamento duro se tornam extremamente mais difíceis. Esta "estafa" pode estar relacionada com a depleção gradual de reservas corporais de carboidratos, observada com o treinamento extenuante e repetido, até mesmo quando a dieta do atleta contém o percentual recomendado de carboidratos. Ela ocorre quando o exercício é realizado até o ponto em que o glicogênio no fígado e nos músculos ativos sofre uma redução intensa, até mesmo quando existe O2 para os músculos e a energia proveniente da gordura armazenada continua quase ilimitada. 

Na corrida de longas distâncias, o combustível utilizado é o glicogênio, que está relacionado à ingestão de carboidratos. Alguns pesquisadores recomendam aumentar a ingestão dietética de carboidratos para 70% das calorias ingeridas ou mais, a fim de se evitar a depleção de reservas corporais de glicogênio e induzir uma preservação de proteínas com os dias sucessivos de treinamento árduo. Com o treinamento mais moderado, a ingestão pode ser reduzida para 50-60% de carboidratos. 

Mesmo que o indivíduo tenha uma dieta rica em carboidratos, deve ingerir carboidrato até, pelo menos 4 horas após o exercício prolongado e exaustivo, para restaurar os níveis musculares de glicogênio, apesar do glicogênio hepático ser restaurado rapidamente. Alguns indivíduos podem até levar mais de cinco dias para restabelecer os níveis musculares de glicogênio, quando a dieta contém quantidades moderadas de carboidrato. Isso certamente proporciona uma justificativa nutricional de alguns técnicos e treinadores reduzirem gradualmente ou minorar a intensidade das sessões de treinamento vários dias antes de uma competição. 

No exercício intenso, o glicogênio muscular armazenado e a glicose carreada pelo sangue constituem os principais fornecedores de energia nos primeiros minutos do exercício, nos quais o fornecimento de O2 não satisfaz as demandas do metabolismo aeróbico, assim como durante um exercício de alta intensidade. Durante o estágio inicial do exercício, a captação de glicogênio sanguíneo circulante pelos músculos aumenta bruscamente e continua aumentando à medida que o exercício progride. Por volta do décimo quarto minuto de exercício, a captação de glicose aumenta até entre sete e 20 vezes a captação em repouso, dependendo da intensidade do exercício. O aumento na contribuição percentual de carboidratos durante o exercício intenso é explicado, pelo fato de ser o único nutriente que fornece energia quando o oxigênio fornecido aos músculos é insuficiente em relação às necessidades de O2. 

A diminuição de sua disponibilidade em nosso organismo resulta em fadiga e conseqüente queda no desempenho. Veja a seguir como deixar os estoques de carboidrato sempre em ordem, sem que isso pese na sua balança. 

Antes da corrida 

Na refeição anterior ao treino, o ideal é consumir alimentos ricos em carboidratos com baixo índice glicêmico, ou seja, carboidratos que são absorvidos lentamente pelo organismo. Assim, eles serão liberados aos poucos durante a corrida, evitando-se a hipoglicemia, que é a queda da taxa de glicose no sangue. 

Como a falta de carboidratos causa fadiga e queda de desempenho, treinar em jejum é totalmente contra-indicado. Também não se deve comer logo antes de correr. Se essa refeição for um lanche, pode ser feita duas horas antes do exercício; se for um almoço, deve ser feita três a quatro horas antes. Se algum alimento permanece no estômago ao se iniciar o exercício, o atleta pode se sentir nauseado e com um certo desconforto, uma vez que o fluxo sangüíneo será desviado do sistema gastrointestinal para os músculos. Para não correr o risco de sentir fome na hora da corrida, como uma fruta (banana, maçã, mamão ou pêra) 15 minutos antes do treino. 

Durante a corrida 

A ingestão de carboidratos durante exercícios com mais de uma hora de duração pode melhorar o desempenho porque fornece glicose para os músculos que estão trabalhando. Se não houver reposição, algumas pessoas podem apresentar sintomas de hipoglicemia, com fadiga muscular local e perda de rendimento. Durante a atividade, o consumo ideal é de 25 a 35g de carboidrato a cada 30 minutos. 

Para uma hora de corrida, leve com você uma banana, gel de carboidrato (1,5 a 2 unidades), barra de cereal (2 unidades) ou isotônicos (600 a 1000ml) - bebidas energéticas. 

Depois da corrida 

O processo de recuperação envolve a restauração dos estoques de glicogênio do fígado e dos músculos, além de reposição de líquidos e eletrólitos perdidos através do suor. É importante ingerir carboidratos imediatamente após o exercício para que a reposição do glicogênio muscular seja completa. Consuma alimentos ricos em carboidratos com alto índice glicêmico, porque a absorção é rápida. A quantidade ideal é de cerca de 100g de carboidrato nos primeiros 30 minutos após o exercício. A adição de 5 a 9g de proteína a essa recomendação ajuda na produção do glicogênio muscular. 

Outras dicas que você precisa saber sobre a corrida 
Se você tem a intenção de começar a correr, ótimo! Se você já corre, melhor ainda! Esta é uma excelente atividade física, desde que seja feita com orientação (para fazer a atividade corretamente, garantindo benefícios com segurança para a sua saúde e eficiência de resultados) preferencialmente de um professor de Educação Física. 

Como foi dito, correr melhora o condicionamento cardiorespiratório, fortalece os ossos, músculos, tendões e ligamentos, além de eliminar as gordurinhas que incomodam a maioria das pessoas. Mas há algumas coisas importantes que o corredor deve saber para não se machucar e ter lesões sérias. 




0 INCENTIVOS:

Postar um comentário

Obrigada por Comentar...
Vocês são minha Força. Beijos